Operação contra PCC em SP e MG deixa homem morto e prende 23 suspeitos
Operação prende integrantes do PCC em MG e SP
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, e a Polícia Militar deflagraram uma operação na manhã desta sexta-feira (14) contra integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) nos estados de São Paulo e Minas Gerais. São ao todo 34 mandados de prisão temporária e outros 36 de busca e apreensão em 13 cidades (veja abaixo lista).
Um homem que reagiu morreu baleado durante o cumprimento das ações judiciais em Franca (SP). Até a última atualização desta reportagem, outras 23 pessoas haviam sido presas, enquanto drogas, aparelhos eletrônicos e dinheiro em espécie foram apreendidos.
O homem que morreu foi identificado como Mateus Henrique Cintra, de 30 anos. De acordo com o Gaeco, ele resistiu à prisão em casa, no bairro City Petrópolis, e foi baleado na cabeça e no braço. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas a morte foi confirmada no local.
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Segundo o Gaeco, oito pessoas, alvos de mandados de prisão, não foram localizadas e são consideradas foragidas da Justiça.
Operação contra PCC em SP e MG deixou homem morto em Franca e cumpriu 33 mandados de prisão
Polícia Militar
Foram apreendidos 79 aparelhos celulares, seis balanças de precisão, três pen drives, um notebook, dois cadernos de anotações, porções de maconha, cocaína e crack e uma arma de fogo calibre .357 com seis munições. Um veículo produto de furto foi recuperado.
As investigações, que começaram em janeiro deste ano, envolveram análises de mensagens, áudios e dados extraídos de dispositivos eletrônicos. Segundo o promotor Rafael Piola, os alvos são investigados por envolvimento com tráfico de drogas, roubos, agiotagem e "tribunais do crime".
Foi constatado que os suspeitos atuavam na região de Franca e municípios vizinhos, exercendo atividades de logística, cobrança e resolução de conflitos com uso de violência.
"A investigação revelou a existência de uma estrutura criminosa organizada, estável e hierarquizada", destacou o Gaeco.
A maioria dos presos tinha antecedentes criminais. Eles foram apresentados na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Franca e depois escoltados à penitenciária da cidade, onde permanecerão à disposição da Justiça.
A operação foi chamada de "Prisma", em alusão à identificação e separação das diferentes funções e ramificações da estrutura criminosa, assim como um prisma "revela elementos contidos em um único feixe de luz".
Presos em operação contra PCC atuavam na região de Franca
Polícia Militar
Onde os mandados foram cumpridos
Franca (SP)
Cristais Paulista (SP)
Jeriquara (SP)
Altinópolis (SP)
Cravinhos (SP)
Matão (SP)
Ribeirão Preto (SP)
Ituverava (SP)
São Carlos (SP)
Patrocínio Paulista (SP)
Miguelópolis (SP)
Delfinópolis (MG)
Uberlândia (MG)
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