Casal procura cachorra desaparecida com ajuda de drone; recompensa é de R$ 2 mil

Família realiza buscas com ajuda de drone para encontrar cachorrinha em São Carlos Um casal não mede esforços para encontrar a cachorrinha Elizabeth, sem raça definida (SRD) que desapareceu em um posto às margens da Rodovia Washington Luis (SP-310), em São Carlos (SP), neste mês. Drone com visão noturna, cão farejador e até um especialista forense estão a procura da cadelinha que fugiu após uma parada no posto. 📱 Siga o g1 São Carlos e Araraquara no Instagram A recompensa é de R$ 2 mil para quem encontrar a mascote pretinha de seis meses. Ela usava uma coleira amarela de oncinha quando foi vista pela última vez. O engenheiro Willian Aires e a esposa Monique moram em São Paulo e estavam a passeio na região quando pararam no estabelecimento para ir ao banheiro. A cachorra ficou com a mãe de Willian aguardando, mas se assustou com a movimentação de pessoas e fugiu rumo a uma área de mata. A cachorrinha foi adotada pelo casal por meio de uma Ong há dois meses e virou o xodó da casa. "Estamos sofrendo muito, ela é a alegria nossa, a gente adotou, se apaixonou por ela quando vimos o anúncio de uma Ong que resgatou ela e as irmãzinhas dela. É o xodó o dia inteiro. Está muito difícil para a gente manter esse ritmo de busca e também viver com a falta dela", disse o tutor Um perfil foi criado nas redes sociais para ajudar na busca da cachorrinha, é o @procurandoelizabeth. Cachorrinha Elizabeth é procurada em São Carlos; recompensa é de R$ 2 mil Divulgação Mais notícias da região: VÍDEO: jiboias viram xodós de veterinárias de Araraquara; veja como é ter um réptil ARARAQUARA: Cemitério de pets no interior de SP preserva a memória de animais de estimação: 'respeito a eles' VÍDEO: idosa dorme em carro para abrigar 110 cães e gatos em casa: 'Faço tudo e mais um pouco' Buscas O casal precisou voltar para capital paulista, mas contratou os serviços da empresa do investigador forense Armando Lourenço, especializado em localizar cães desaparecidos. Bombeiros também já tentaram encontrar a cadelinha, que desapareceu no dia 7 de setembro. O trabalho de detetive dos pets conta ainda com a ajuda de um drone que pode detectar a temperatura corporal do animal, e tem até visão noturna. O especialista informou que os animais deixam rastros biológicos, chamadas partículas biológicas, que são deixadas pelo suor das patas no solo. A cachorra Elza é a responsável por seguir os odores. "Nós coletamos o material genético e durante o trabalho de rastro, ela vai atás daquele odor e não perde o raciocínio e o foco enquanto a gente não a tira daquele trabalho", disse. O investigador também reforçou que tendência das pessoas é sempre correr atrás do bicho, o que não é adequado porque assusta mais o animal. "Quando um cão entra em trauma ou susto, é como se desligasse uma chavinha do cérebro, e ele sai do modo cão pet e entra em modo cão primitivo, e ninguém consegue pegar porque corre mais do que nós humanos", disse. Elizabeth foi adotada há dois meses e ganhou o coração e o lar do casal de São Paulo. Arquivo pessoal Esperança Segundo o tutor Willian, o local onde a cachorrinha desapareceu é uma área de abandono de animais. "Naquela região onde a gente perdeu ela, é uma região rural, e nos contaram que muita gente vai lá para abandonar os animais. E eles acabam acolhendo e encaminhando a um canil ou uma Ong. E a gente comunicar o máximo de pessoas e avisar que ela não é um animal abandonado", disse. Local onde a cachorrinha Elizabeth sumiu fica próximo a SP-310, no posto Castelo em São Carlos (SP) Divulgação Mesmo sendo um trabalho desafiador, a esperança continua viva. "A esperança é o que carrega a gente agora, eu não vou abrir mão dela e vou trazer de volta para casa. O animal não é algo descartável, é família", finalizou. REVEJA VÍDEOS DA EPTV CENTRAL: Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara