Operação da Polícia Civil cumpre mandados em postos de combustíveis suspeitos de ligação com PCC no litoral de SP

21/10/2025 - 06:50  
Operação da Polícia Civil cumpre mandados em postos de combustíveis suspeitos de ligação com PCC no litoral de SP

Alvos de megaoperação do PCC são sócios em ao menos 251 postos de combustíveis Cinco postos de combustíveis da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, são alvos da Operação Octanagem, deflagrada pela Polícia Civil nesta terça-feira (2) para cumprir mandados de busca e apreensão em estabelecimentos relacionados ao empresário Mohamad Hussein Mourad, principal suspeito de comandar a lavagem de dinheiro da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). O empresário foi investigado por meio da Operação Carbono Oculto, que revelou a infiltração do PCC na cadeia de produção e distribuição de combustíveis no Brasil. Ao todo, são seis mandados de busca e apreensão são cumpridos nesta terça-feira (21), sendo três em postos de combustíveis em Praia Grande, dois em Santos e um em Araraquara, no interior paulista. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. De acordo com a polícia, esses postos estavam no nome de Himad Mourad, primo de Mohamad, que é apontado como um dos principais laranjas do esquema de sonegação fiscal, adulteração de combustíveis e lavagem de dinheiro Veja os vídeos que estão em alta no g1 Ainda segundo a corporação, o objetivo da ação é atingir o lado “varejista” da organização criminosa, que continua em funcionamento mesmo depois da Carbono Oculto. A operação é acompanhada por fiscais da Agência Nacional do Petróleo, Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo. Seis postos de combustíveis são alvos de operação deflagrada pela Polícia Civil g1 Carbono Oculto Megaoperação Carbono Oculto teve alvos em Santos e Guarujá Divulgação/SSP-SP Deflagrada em agosto, a Operação Carbono Oculto teve como alvos mais de 350 pessoas e empresas suspeitas de ajudar o PCC a esconder o dinheiro obtido nos crimes – prática conhecida como lavagem de dinheiro. O grupo sonegou mais de R$ 7,6 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais, segundo autoridades da Fazenda de SP. Quinze alvos da operação, supostamente ligados a esse esquema de lavagem, são sócios de ao menos 251 postos de combustíveis em quatro estados do país segundo levantamento feito pelo g1. Destes, 33 postos ficam em seis cidades da Baixada Santista. Infográfico: Como funcionava o esquema bilionário do PCC no setor de combustíveis Arte/g1 VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos