Vereador de Rio Claro Dalberto Christofoletti é preso suspeito de liderar esquema de desvio de R$ 814,9 mil

23/05/2025 - 17:35  
Vereador de Rio Claro Dalberto Christofoletti é preso suspeito de liderar esquema de desvio de R$ 814,9 mil

Gaeco realizou a prisão nesta sexta-feira (23). Investigação apura que uma organização criminosa pode ter desviado o valor dos cofres públicos. Dalberto Christofoletti foi preso nesta sexta-feira (23) em Rio Claro pelo Gaeco Redes sociais O vereador Dalberto Christofoletti (PSD) de Rio Claro (SP) foi preso, nesta sexta-feira (23), durante a segunda fase da Operação Apropriação Cultural do Ministério Público de São Paulo (MPSP), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Promotoria de Justiça de São Pedro. De acordo com a investigação, o vereador teria liderado uma organização criminosa que pode ter desviado pelo menos R$ 814,9 mil dos cofres públicos do município Segundo nota do MPSP, outras três pessoas pessoas vão ter que cumprir medidas cautelares como obrigação de comparecer mensalmente em juízo, proibição de se ausentar do município sem autorização e suspensão do exercício de função pública ou atividade econômica que possa ser utilizada para práticas criminosas. Leia mais: Suposto esquema de corrupção na Secretaria de Cultura de Rio Claro é alvo de operação do MP A Justiça também deferiu a expedição de mandado de busca e apreensão para a residência do vereador, e quebra de sigilo telemático. A Câmara Municipal preferiu não se manifestar sobre o assunto. O g1 tenta contato com a defesa do vereador e com a Prefeitura de Rio Claro. O prefeito de Rio Claro, Gustavo Perissinotto (PSD), será intimado para suspender imediatamente qualquer repasse financeiro às empresas ligadas aos denunciados e qualquer função pública exercida por eles. Investigação Christofoletti foi secretário de Cultura do município entre 2021 e 2024, e assumiu o cargo no Legislativo neste ano. Segundo o Gaeco, empresas foram criadas e contratadas sem licitação, recebendo valores da prefeitura sob a justificativa de fomentar a cultura municipal. As investigações, no entanto, teriam identificado que parte dos recursos retornou para a conta pessoal do parlamentar. Ainda conforme as informações levantadas pelo Ministério Público, o vereador recorreu a laranjas para continuar comandando a Secretaria de Cultura mesmo após deixar o cargo para concorrer a uma vaga na Câmara. A investigação comprovou que a movimentação financeira do vereador é considerada incompatível com seus rendimentos declarados à Receita Federal. Operação em fevereiro No dia 6 de fevereiro deste ano, a Secretaria de Cultura de Rio Claro (SP) foi alvo de uma operação deflagrada pelo Ministério Público por meio do Gaeco por um suposto esquema de desvio de recursos públicos. Na data, as investigações revelaram indícios de possíveis crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa. REVEJA VÍDEOS DA EPTV CENTRAL: Veja mais notícias da região no g1 São Carlos e Araraquara